Unidade Castramóvel é entregue ao CISPAR para atender municípios da região 4l1x45
Unidade ficará pelo período de uma semana em cada município, com previsão de castração de até 200 animais.

Os municípios do Alto Paranaíba ganham um reforço no controle populacional de cães e gatos, com a chegada da unidade Castramóvel adquirida pelo Cispar, através de parceria com Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais e recursos de emenda parlamentar destinados pelo Deputado Estadual, Bosco.
A unidade atenderá os dezessete municípios consorciados, com o serviço de castração gratuita de cães e gatos, priorizando em um primeiro momento, os animais de famílias de baixa renda, inscritas em programas sociais. Os detalhes do projeto foram apresentados na manhã desta quarta-feira (09), durante Assembleia de prefeitos da Amapar.
O veterinário do CISPAR, Pedro Pinheiro explicou que a unidade ficará pelo período de uma semana em cada município, com previsão de castração de até 200 animais. Em relação à ordem de atendimento, ela será definida conforme o relatório do Ministério Público de Minas Gerais, observando o número de animais por habitante e os prazos dos Termos de Ajustamento de Conduta assinados com os municípios.
O projeto foi implantado na região após apelo dos municípios para o cumprimento de determinação do Ministério Público, que apontou a necessidade de políticas públicas para o controle populacional de cães e gatos nas cidades do Alto Paranaíba. Somente em Patos de Minas, de acordo com o Censo Animal realizado em 2021, foram contabilizados 44.201 cães e gatos domiciliados no município, sendo 34.001 na área urbana e 10.200 na zona rural.
A divulgação das datas, bem como o cadastramento dos animais, serão feitos pelas prefeituras. De acordo com Pedro Pinheiro, os tutores de animais devem estar atentos às datas, critérios e outras orientações a serem divulgadas, realizando o cadastramento e levando o animal para a castração na data prevista.
Ainda dentro do projeto Castramóvel, o CISPAR segue em busca de parcerias para realização da microchipagem, aumentando ainda mais a proteção de cães e gatos, evitando ao abandono por parte dos tutores e o aumento do número de animais nas ruas das cidades, o que gera outros riscos em saúde pública, como a transmissão de zoonoses como a raiva e leishmaniose.